quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Saudações Mon´keis...

Hoje o post será bem curto, simplesmente, depois de muita enrolação, encheção de linguiça e tentativas incólumes de "pular" essa unidade, as wyches estão prontas. Me acertar com o tom de pele foi um desafio, me acertar com o high light do tom de pele foi outro. No fim eu acho que aprendi um modo de lidar com minhas dificuldades e fiz essas garotas do melhor jeito que eu pude.

Pra quem não conhece, Wyches são Dark Eldars que lutam nas arenas de gladiadores, contra todo tipo de adversário que se pode encontrar na galaxia. Elas aprendem a matar dos modos mais impressionantes e dolorosos possíveis, e assim "alimentam" as massas com seus espetáculos. Claro que elas fazem isso de um modo acrobático, usando pouca armadura e armas leves. Geralmente são mulheres devido as exigências fisicas da carreiras mas alguns homens conseguem superar este obstaculo e também se destacam na arena. (curiosidade: "Wyche" é claramente uma brincadeira com as palavras inglesas "wish" e "witch", que significam "desejo" e "bruxa").

Lá vão as fotos, mas já aviso que foram tiradas em condições bastante adversas de luz e tempo, o que me fez por a "casinha" e luminarias pra fotografia de volta no topo da lista de compras...



Eu prometo que os olhos estão pintados, e ao vivo podem ser vistos como um verde limão vivo, e bem delineado que dá um tom misterioso pra mini... Assim que a iluminação melhorar eu posto mais fotos, me desculpem por enquanto...

Essas nove vão no raider, acompanhadas por um haemonculi, entre elas esta uma Hekatrix com agonizer e phantasmal grenade launcher (centro/cima), e uma especialista de shardnet e impaler (meio). Espero que gostem, e como sempre, comentários ou criticas são bem vindas...

Proximos passos da lista de pintura: Venom 2, Kabalyte squad 2, Haemonculi e O RAVAGER...







terça-feira, 29 de novembro de 2011

Dark Eldar, e suas Armaduras de Papel...

Saudações mon'keis...

Como vão todos? Como eu prometido, aqui esta um novo post sobre meus dark eldar (cuja cabala tera fluff próprio, ainda em fase de construção), dessa vez vou falar do meu truque ninja para fazer venom spam, sem quebrar a conta e ficar com o cartão de credito no vermelho...

Sendo uma army DE tematizada em torno de Kabalyte Warriors e alta velocidade, minha opção de "core unit" logo foram os famigerados "5 Kabalytes + Blaster no Venom c/ 2 Splinter Cannom", e obviamente minha elite vai ter ao menos duas squads de "5 trueborns +3 ou 4 blasters no Venom c/ 2 Splinter Cannom", isso sem contar uma unidade de Incubis, também num Venom. Haja Venom!!! (em torno de 9).

Como cada Venom (um lindo modelinho de plastico ridiculamente pequeno) custa em torno de 20 doletas, essa exercito não seria só impressionantemente rápida e mortal, mas também caro. Mas eis que surge uma salvação para meu bolso furado: papercraft ou paperhammer. Eu consegui esse template de um Venom feito de papel na internet, cedido por uma pessoa de bom humor e grande coração (taqui o link para o download, pelo 4 shared), é só imprimir, recortar, seguir as instruções e você tem um venom pronto pra fazer "zum" e "splint splint splint" nos modelos adversarios (se ser derrubado por tiros de bolter).

Acontece que o modelo, por melhor que seja (inclusive com opção de imprimir colorido) não era bem o que eu procurava, ele era mais um substituto "2.5D", do que um paper model do Venom propriamente dito. Então eu fiz algumas mudanças no modelo original, e acabei com um modelo assim:


O truque foi bem simples: montar o modelo normalmente, igonorando os pequenos detalhes tridimensionais (praticamente as "entradas de ar" laterais e frontais), e depois, usando uma segunda copia do mesmo chassi, recortar as placas que ficariam mais altas, e colar elas cada uma em seu lugar. Assim eu criei uma certa ilusão de que o modelo era o verdadeiro.

Por fim, pintar, preparar uma base maneira, e eu tinha um Venom pronto. Percebam que no meio do caminho eu troquei de ideia, e tirei os "corrimões" da parte de traz do veiculo, sem os furos ele ficava muito feio, e estragava o look geral do modelo. Esse modelo era mais um teste que qualquer outra coisa, então ele nem chegou a receber armamento, mas já é um primeiro, e tirando o custo com colas e tintas, custou 40 centavos (nada mal pra substituir aquele de 20 dolares né?)


Ah, quase me esqueci, levando em consideração todo o stress adicional que eu teria "preparando" o fundo do veiculo, e quantas vezes ele seria vislumbrado durante sua vida útil, eu decidi esquecer completamente a importância dessa parte, eu obviamente vou comprar alguns Venoms "originais", e estes de papel vão realmente servir apenas para jogos, então, não dei nenhuma textura para a parte de baixo, deixando ela lisa e sem nada (exceto nas asas, que podem ser vistas por baixo do veiculo)

Então, esse foi meu resultado final, qualquer comentário é bem vindo...

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Reze para eles não te pegarem vivo...

Então, apos muito tempo de duvidas, tentativas e desistências, eu finalmente fiz minha derradeira escolha em termos de exercito de Warhammer 40k, o que de certa forma me fez muito bem, porque me deixou finalmente organizar meus esforços de pintura, conversão e "list build" em um codex e uma linha de miniaturas. 
Eu demorei bastante para escolher um exercito para mim por vários motivos: revolta contra a GW e seus "price hikes" + embargo, a possibilidade de uma army de "anões espaciais" por um preço reduzido (pela Mantic Games), e uma certa influencia do atraso na entrega dos meus DE pelos correios brasileiros.
Aconteceu então de minha revolta contra a GW diminuir, a Mantic games apresentar aquele fiasco dos sprues reaproveitados de fantasy, e por fim, bem no meio de uma "crise de identidade" minha, minhas battleforces Dark Eldar aparecerem aqui em casa (com 6 meses de atraso).
Eu até pensei em vender essas battleforces, e usar a grana pra comprar qualquer outra coisa (marines provavelmente), mas acabei me apaixonando pelo visual desses elfos espaciais punks/emos/ masoquistas/góticos, e me lembrando que gosto mesmo é de ter agilidade no campo de batalha, o que esses caras tem demais. Agradeço muito a meu amigo Ismael por ter me aberto os olhos pra isso em uma das nossas conversas online.
Então comecei a montar e pintar eles, o que no começo foi desafiante. Tudo o que eu tinha montado e pintado até agora eram marines e orkz, e ambos são grandes, volumosos e perdoam "erros de pintura" (orkz principalmente). Meu modelo de teste sofreu até eu "desenvolver" a técnica que me agradasse, então ele sofreu um pouco mais até que eu escolhesse as cores certas, dai ele sofreu um pouco mais enquanto eu procurava o "tema" do exercito (e consequentemente testava a técnica de basing).
Depois de tudo definido, demorei uma semana pra terminar de pintar minha primeiríssima unidade completa de miniaturas, a da foto, mas você pode encontrar fotos melhores na minha galeria do forum Dakka Dakka:  http://www.dakkadakka.com/gallery/images-29833-18352_Dark%20Eldar.html

3 Kabalyte Warriors com Splinter Rifle, 1 Kabalyte Warrior com Blaster e uma Sybarite com Splinter Rifle. O sofredor modelo de teste é o 4° da esquerda para a direita... 

Agora estou na pintura de Wyches, e quando terminar, começarei a pensar nos HQs.

Obrigado por ler este desabafo, e espero q você possa voltar, prometo que tem mais coisas pela frente...

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Resolvi postar toda a historia dos meus Demiurgos de uma vez, ela esta meio resumida, e vai ganhar aprimoramentos no futuro, mas é um começo...
Espero que gostem:

Os Eldar já possuíam um vasto império galáctico quando os primeiros anões descobriram como forjar o metal no interior de seu planeta de ferro. Demiur era um planeta rico em todos os tipos de minérios, e seria de se esperar que uma raça de toupeiras altamente socializadas e inteligentes descobrisse a metalurgia enquanto evoluía em seu interior.

A sociedade demiurga evoluiu gradativamente ao longo dos milênios, cavando cada vez mais fundo e construindo prédios cada vez mais altos, até não haver mais minério para cavar. Nativos do subsolo, demiurgos se sentem pouco a vontade em espaços abertos, e sua necessidade por moradia os fez produzir uma engenharia complexa, eficiente e barata.

Quando Demiur não possuía mais nenhum recurso a ser explorado, exceto por seus vastos complexos industriais e agrários, os demiurgos olharam para as estrelas cheios de ambição e cobiça, imaginando que minérios ainda haviam para serem minerados. Milênios de avanço tecnológico foram empregados na construção de gigantescos complexos industriais capazes de viajar entre as estrelas, e cada uma delas foi entregue a uma aliança de clãs, nasciam ás corporações.

A Era de Ouro

As corporações encontraram o Império Eldar com gosto, planetas civilizados e ricos eram melhores que mero minério. Logo os demiurgos descobriram o dom do comercio em suas veias, e corporações singravam todos os cantos da Galáxia, comercializando todos os tipos de bens como todos os tipos de seres.

Vinhos sagravianos eram trocados por tecidos elerianos, que podiam ser trocados por especiarias kravozianas a poucos anos luz dali. E existiam os povos pouco desenvolvidos, que conheciam pouca ou nenhuma tecnologia, e entregavam toneladas de ouro, ferro e escravos por calculadoras e armas.

E no planeta natal, as velhas forjas que antes ameaçavam morrer, voltavam à vida à medida que matéria prima oriunda de todos os lugares alimentava suas caldeiras. Tecnologias trocadas com raças desenvolvidas eram estudadas pelos melhores engenheiros, incorporadas na produção e melhoradas para revendas lucrativas.
Muita tecnologia foi produzida pelos demiurgos nessa época, e muitas raças declamam orgulhosamente a autoria de tecnologias criadas ou modificadas por demiurgos, até mesmo os eldar.

Enquanto durou o império Eldar os demiurgos viveram uma era de progresso e paz. Mas como tudo no universo, um dia isto acabaria.
Demiur foi o mais perfeito dos planetas na visão demiurga. Um planeta completamente domado, onde cada milímetro de solo fora escavado e substituído por aço e rocha industrializada. Onde tudo se tornou um único e enorme complexo claustrofóbico, resultante da fusão entre todos os tipos de complexos conhecidos.

Quando os demiurgos começaram suas viagens a bordo de suas naves, seu planeta era tão mecanizado que eles não se sentiam como se deixassem suas casas, mas como se levassem parte delas consigo.
A Morte da Linhagem Real

Durante milênios a mesma linhagem real controlou o destino de toda a raça demiurga. Ao filho do rei era dado o reino, e embora a morte de um rei fosse amargada por todo demiurgo, a esperança em dias melhores sempre podia ser vista no rosto do príncipe. E essa é a origem da maior tragédia sofrida por essa raça de homens fortes e corajosos.

Quando os cultos de prazer fizeram suas vitimas entre os eldar, e o nascimento de quarto deus criou o maelstrom, destruíndo o grande e corrupto reino dos preferidos pelos antigos, eles também sentenciaram os demiurgos a perderem seu planeta.

Demiur ficava muito próximo do maelstrom, próximo o suficiente para permitir a materialização dos demônios da Warp em seus complexos. Os demiurgos não tiveram chance, a despeito de todo o conhecimento tecnológico angariado por seus cientistas, os demiurgos não possuíam a capacidade de tornarem-se psykers, e portanto nunca haviam possuído conhecimento em como combater horrores imateriais.

Com seu planeta natal destruído, e pior ainda, com a linhagem real totalmente extinta, os poucos sobreviventes da raça eram apenas um punhado de corporações sem liderança. Enquanto a galáxia se desmanchava em caos, estes bravos sobreviventes se uniram e decidiram devolver ordem a galáxia.

Formou-se neste dia o Conselho formado pelos diretores de todas as corporações, enquanto todos os demiurgos sobreviventes lamentavam a morte de seu ultimo Rei, e festejavam a esperança de uma era melhor.

Sagrada Terra

Havia uma raça jovem, recém saída de suas árvores, que começava a gerar mudanças num quadrante mais distante da Galáxia, eles eram hábeis e perfeitamente capazes de recriar a paz na galáxia. Os eldar simplesmente ignoraram esta ponta de luz, mas eles estavam ocupados demais lamentando sua grande perda.

Então os demiurgos decidiram ajudar aquela raça infante a expandir-se. Tecnologia lhes foi dada de presente, e prosperidade lhes foi entregue gratuitamente, a humanidade alcançou as estrelas e alem, formou uma miríade de colônias e atravessou a grande era da tecnologia com luz nos olhos e esperança no coração.

A distancia, orgulhosamente como pais, os demiurgos observavam de longe ao sucesso de seus filhos. Eles eram grandiosos e traziam a luz da civilização por onde passavam, eles eram o que as corporações queriam.

Mas então, as tempestades começaram, e a os demiurgos viram novamente seu sonho ruir.

A desilusão

Mas ainda existiam aqueles esperançosos, desejosos de que alguma coisa grande e poderosa acontecesse e trouxesse a ordem de volta a Galáxia. Eles pensaram que suas preces haviam sido atendidas quando um homem de grande poder nasceu, e tornou-se o Imperador da humanidade.

Ele prometia o civilização, ele prometia paz, ele prometia progresso. E ele prometia morte a todos o alienígenas. As conquistas do Imperador, e as historias de genocídio por motivos débeis, atingiram os últimos esperançosos entre os demiurgos como facas no peito. Não havia mais como recuperar o que fora a era de ouro.

Os demiurgos nem viram a o Herege Horus em sua rebelião. As corporações abandonaram o conselho e se separaram, cada qual com sua própria agenda, e desde então existem cada vez menos corporações singrando o espaço.

Algumas das grande naves sumiram na orla galáctica, outras entraram no olho da tempestade e foram destruídas ou tiveram sucesso naquele setor caótico. A maior parte simplesmente tomou rotas na orla do império, e sobrevive desde então como é possível.
Nos dias de hoje Demiur é uma casca vazia, um complexo tão enorme quanto Júpiter, habitado apenas por assombrações e demônios. Os magníficos maquinários que um dia produziram a mais fina tecnologia da Galáxia esta enferrujado e morto, as fazendas que um dia alimentaram milhões são apenas desertos e os milhões de cubículos das áreas de moradia são tumbas eternas para aqueles que tiveram suas casas invadidas por monstros saidos de pesadelos.

O planeta caminha lentamente para o oblivio a medida que seu pequeno sol se desgasta, queimando suas ultimas moléculas de hidrogênio. No centro do planeta, o que antes era um mar de rocha fundida tornou-se uma pedra sólida do tamanho de uma lua. No centro desta rocha esta, preservado em um campo de estase temporal, o ultimo descendente dos reis demiurgos, preservado desesperadamente por seus últimos súditos fieis.

Infelizmente nenhum demiurgo sobreviveu para contar o destino do ultimo herdeiro.
O Bem Maior

Nos últimos 800 anos a Galáxia viu um milagre, ao menos sob os olhos de alguns demiurgos, a ascensão do império Tau. Depois que algumas corporações dentro do velho setor fizeram contato com o Bem Maior, e foram recebidos de braços abertos pêra jovem raça e seus aliados, muitas outras corporações buscaram a proteção dos Tau, oferecendo sua tecnologia e guerreiros em troca.

Estas alianças são vistas com desconfiança por muitas corporações que permanecem distantes, mas sob foi sob a bandeira do Bem Maior que, pela primeira vez em três milênios, uma corporação se obrigou a abrir uma filial. Isso é, uma corporação atingiu uma população tal, que se viu obrigada a construir um segundo complexo e criar uma nova corporação.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Saudações aos Anões Espaciais!!!

Como eu havia dito no ultimo post, andei desanimado com meus Space Wolves, pensei que fosse por causa das regras, mas no final não era. Gosto de vikings, anões, cerveja e ainda gosto de tudo isso no espaço, então aonde eu estava errando? Descobri que nos lobos...

Então resolvi mudar as coisas um pouco. Na verdade, um monte. Meus lobos serão substituidos por uma raça de anões espaciais, que a GW fez o grande favor de criar e nunca desenvolver no cenario. Então fiquem ligados nas conversões que vem a frente, por que elas virão, e serão bem legais...

Por enquanto, fiquem com uma foto do primeirão.

domingo, 9 de janeiro de 2011

In PoA there is only war!!!

Acabo de chegar de Porto Alegre, onde tive a oportunidade de conhecer esse pessoal riograndense que curte minis, e jogar algumas partidas muito legais de warhammer 40k. Eu nunca havia jogado esse jogo com miniaturas de verdade, apenas pela internet com o auxilio de um programinha chamado Vassal, então essas foram minhas primeiras partidas.

Joguei cinco partidas, ganhei uma, empatei uma e perdi as outras três. Os battle reports vão acabar aparecendo por aqui, assim q eu terminar eles. Uma coisa que posso dizer por agora é que todos (exceto um) foram muito divertidos. Também não faltou um pouco de boardgames, primeiro com Battlestar Galactica (joguinho bem interessante) e depois com um jogo que não lembro o nome, praticamente sobre gerenciamento...

Felizmente, descobri que não tenho vontade de seguir com Space Wolves (digo felizmente por que isso me poupou muito dinheiro). Já andava um pouco desiludido com a army, sem conseguir dizer ao certo porque. Durante os jogos, percebi que prefiro armys com mais mobilidade e poder de fogo, e que quero uma army que pereça "elegante" em cima da mesa (não furiosa).

As ideias que me vem no momento são Tau, Craftworld Eldar e Dark Eldar...

Não sei ainda como o blog vai seguir, mas provavelmente vou apenas mudar seu nome e seguir em frente, quanto as batalhas do fim de semana, os battle reports vem vindo.

domingo, 26 de dezembro de 2010

A Lenda de Urgolf

Como prometido, um pouco da fluff da army

O Sacerdote Rúnico Urgolf Thunderspeaker nunca foi de grande notoriedade entre seus semelhantes, suas habilidades em combate e na interpretação das runas não ultrapassaram o regular durante muitos longos anos.

Claro que sendo um Sacerdote Rúnico dos Lobos do Espaço, Urgolf não era um homem sem qualidades, desde a juventude na superfície de Fenris ele provou ser um guerreiro habilidoso, e portador das capacidades arcanas. Porém entre outros Sacerdotes Rúnicos, ele era apenas mais um.

Foi por isso que quando ele fez uma grande previsão, todos ficaram surpresos. Durante uma consulta comum as runas, que tentava vislumbrar a ocorrência de batalhas em planetas próximos a Fenris, assim como a macula do caos, Urgolf se deparou com uma previsão única e decisiva.

Ele enxergou a 13° companhia em todo seu esplendor, lutando na warp contra traidores e demônios, e entre os guerreiros da maior das companhias, o próprio Leman Russ no auge de sua glória. Mas nem tudo era perfeito, em sua visão Urgolf enxergou as forças de Russ caminhando para uma armadilha mortal arquitetada pelos deuses malignos do caos, que tramavam há séculos a eliminação de uma força que nem eles puderam corromper.

Mas havia um erro no plano do inimigo, pontos no espaço e tempo que podiam ser utilizadas para impedir a destruição da 13°, permitindo que uma força aliada intercedesse na batalha e garantisse a sobrevivência dos irmãos que se pensava perdidos. Mas para que isso fosse possível, uma nova companhia deveria se arriscar a entrar no olho do caos.

Quando as previsões de Urgolf atingiram os 12 Lordes, foram vistas com desconfiança. Nenhum lorde estava disposto a entregar parte de suas forças numa batalha incerta. Urgolf não possuía prestigio para pedir tanto, e nenhum outro Sacerdote Rúnico, incluindo verdadeiras lendas como Njal Stormcaller e Kjarl Grimblood, conseguiu vislumbrar as mesmas previsões sinistras.

Mas os Lobos não são conhecidos por seguirem seus lideres cegamente. Quando boatos sobre a sobrevivência de Leman Russ e sua companhia começaram a percorrer as 12 Grandes Companhias, muitos guerreiros começaram a se voluntariar para a luta. Sem entender por inteiro o que acontecia, eles sabiam que se existia uma chance de Russ precisar de seus filhos, eles simplesmente deviam ajudar.

Urgolf manteve sua posição com firmeza durante 37 anos, tempo no qual se dedicou a estudar e aprimorar-se na leitura das runas e tentando desesperadamente obter novas pistas do futuro. No 37° ano suas preces foram respondidas, mas não da forma que ele esperava.

Durante um combate nos confins do espaço, o Lorde Lobo Engir Krakendoom encontrou-se face a face com uma bruxa eldar de grande poder. Durante seus últimos suspiros a alienígena desferiu uma profecia, que fez questão de traduzir para seu algoz: “Nos confins do Imaterial, aquele que vós mais ama vai morrer, o maior da tua laia, nas mãos de monstros sem compaixão, por culpa da tua desconfiança”.

Depois deste episodio, Engir voltou a Fang o mais rápido possível, e convocou uma reunião emergencial no Grande Annulus, nela os 12 Lordes discutiram por dias, e por fim decidiram tomar uma medida drástica. Uma força conjunta de 100 homens foi forjada, matilhas de todas as grandes companhias reunidas sob a bandeira do capitulo, recursos de cada força somados, em nome de Russ, sob o comando de Urgolf.

A bordo de três cruzadores interestelares, essa força magnífica singrou o espaço, e desapareceu na Warp, prontos para causar dor e morte aos inimigos do Império, e principalmente salvar o primarca dos planos malignos dos deuses negros. Alguns duvidam do sucesso da missão, outros afirmam que embora tenham salvado o primarca e suas forças, Urgolf teve de sacrificar suas próprias forças para isso.

Mas é claro, existem as melhores historias, ainda contadas a plenos pulmões nos salões da Fang, que esclarecem: Urgolf e seus homens lutaram bravamente ao lado da 13° companhia e do Primarca, e continuam a lutar, levando a luz do Imperador aonde ela não é bem vinda.