quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Resolvi postar toda a historia dos meus Demiurgos de uma vez, ela esta meio resumida, e vai ganhar aprimoramentos no futuro, mas é um começo...
Espero que gostem:

Os Eldar já possuíam um vasto império galáctico quando os primeiros anões descobriram como forjar o metal no interior de seu planeta de ferro. Demiur era um planeta rico em todos os tipos de minérios, e seria de se esperar que uma raça de toupeiras altamente socializadas e inteligentes descobrisse a metalurgia enquanto evoluía em seu interior.

A sociedade demiurga evoluiu gradativamente ao longo dos milênios, cavando cada vez mais fundo e construindo prédios cada vez mais altos, até não haver mais minério para cavar. Nativos do subsolo, demiurgos se sentem pouco a vontade em espaços abertos, e sua necessidade por moradia os fez produzir uma engenharia complexa, eficiente e barata.

Quando Demiur não possuía mais nenhum recurso a ser explorado, exceto por seus vastos complexos industriais e agrários, os demiurgos olharam para as estrelas cheios de ambição e cobiça, imaginando que minérios ainda haviam para serem minerados. Milênios de avanço tecnológico foram empregados na construção de gigantescos complexos industriais capazes de viajar entre as estrelas, e cada uma delas foi entregue a uma aliança de clãs, nasciam ás corporações.

A Era de Ouro

As corporações encontraram o Império Eldar com gosto, planetas civilizados e ricos eram melhores que mero minério. Logo os demiurgos descobriram o dom do comercio em suas veias, e corporações singravam todos os cantos da Galáxia, comercializando todos os tipos de bens como todos os tipos de seres.

Vinhos sagravianos eram trocados por tecidos elerianos, que podiam ser trocados por especiarias kravozianas a poucos anos luz dali. E existiam os povos pouco desenvolvidos, que conheciam pouca ou nenhuma tecnologia, e entregavam toneladas de ouro, ferro e escravos por calculadoras e armas.

E no planeta natal, as velhas forjas que antes ameaçavam morrer, voltavam à vida à medida que matéria prima oriunda de todos os lugares alimentava suas caldeiras. Tecnologias trocadas com raças desenvolvidas eram estudadas pelos melhores engenheiros, incorporadas na produção e melhoradas para revendas lucrativas.
Muita tecnologia foi produzida pelos demiurgos nessa época, e muitas raças declamam orgulhosamente a autoria de tecnologias criadas ou modificadas por demiurgos, até mesmo os eldar.

Enquanto durou o império Eldar os demiurgos viveram uma era de progresso e paz. Mas como tudo no universo, um dia isto acabaria.
Demiur foi o mais perfeito dos planetas na visão demiurga. Um planeta completamente domado, onde cada milímetro de solo fora escavado e substituído por aço e rocha industrializada. Onde tudo se tornou um único e enorme complexo claustrofóbico, resultante da fusão entre todos os tipos de complexos conhecidos.

Quando os demiurgos começaram suas viagens a bordo de suas naves, seu planeta era tão mecanizado que eles não se sentiam como se deixassem suas casas, mas como se levassem parte delas consigo.
A Morte da Linhagem Real

Durante milênios a mesma linhagem real controlou o destino de toda a raça demiurga. Ao filho do rei era dado o reino, e embora a morte de um rei fosse amargada por todo demiurgo, a esperança em dias melhores sempre podia ser vista no rosto do príncipe. E essa é a origem da maior tragédia sofrida por essa raça de homens fortes e corajosos.

Quando os cultos de prazer fizeram suas vitimas entre os eldar, e o nascimento de quarto deus criou o maelstrom, destruíndo o grande e corrupto reino dos preferidos pelos antigos, eles também sentenciaram os demiurgos a perderem seu planeta.

Demiur ficava muito próximo do maelstrom, próximo o suficiente para permitir a materialização dos demônios da Warp em seus complexos. Os demiurgos não tiveram chance, a despeito de todo o conhecimento tecnológico angariado por seus cientistas, os demiurgos não possuíam a capacidade de tornarem-se psykers, e portanto nunca haviam possuído conhecimento em como combater horrores imateriais.

Com seu planeta natal destruído, e pior ainda, com a linhagem real totalmente extinta, os poucos sobreviventes da raça eram apenas um punhado de corporações sem liderança. Enquanto a galáxia se desmanchava em caos, estes bravos sobreviventes se uniram e decidiram devolver ordem a galáxia.

Formou-se neste dia o Conselho formado pelos diretores de todas as corporações, enquanto todos os demiurgos sobreviventes lamentavam a morte de seu ultimo Rei, e festejavam a esperança de uma era melhor.

Sagrada Terra

Havia uma raça jovem, recém saída de suas árvores, que começava a gerar mudanças num quadrante mais distante da Galáxia, eles eram hábeis e perfeitamente capazes de recriar a paz na galáxia. Os eldar simplesmente ignoraram esta ponta de luz, mas eles estavam ocupados demais lamentando sua grande perda.

Então os demiurgos decidiram ajudar aquela raça infante a expandir-se. Tecnologia lhes foi dada de presente, e prosperidade lhes foi entregue gratuitamente, a humanidade alcançou as estrelas e alem, formou uma miríade de colônias e atravessou a grande era da tecnologia com luz nos olhos e esperança no coração.

A distancia, orgulhosamente como pais, os demiurgos observavam de longe ao sucesso de seus filhos. Eles eram grandiosos e traziam a luz da civilização por onde passavam, eles eram o que as corporações queriam.

Mas então, as tempestades começaram, e a os demiurgos viram novamente seu sonho ruir.

A desilusão

Mas ainda existiam aqueles esperançosos, desejosos de que alguma coisa grande e poderosa acontecesse e trouxesse a ordem de volta a Galáxia. Eles pensaram que suas preces haviam sido atendidas quando um homem de grande poder nasceu, e tornou-se o Imperador da humanidade.

Ele prometia o civilização, ele prometia paz, ele prometia progresso. E ele prometia morte a todos o alienígenas. As conquistas do Imperador, e as historias de genocídio por motivos débeis, atingiram os últimos esperançosos entre os demiurgos como facas no peito. Não havia mais como recuperar o que fora a era de ouro.

Os demiurgos nem viram a o Herege Horus em sua rebelião. As corporações abandonaram o conselho e se separaram, cada qual com sua própria agenda, e desde então existem cada vez menos corporações singrando o espaço.

Algumas das grande naves sumiram na orla galáctica, outras entraram no olho da tempestade e foram destruídas ou tiveram sucesso naquele setor caótico. A maior parte simplesmente tomou rotas na orla do império, e sobrevive desde então como é possível.
Nos dias de hoje Demiur é uma casca vazia, um complexo tão enorme quanto Júpiter, habitado apenas por assombrações e demônios. Os magníficos maquinários que um dia produziram a mais fina tecnologia da Galáxia esta enferrujado e morto, as fazendas que um dia alimentaram milhões são apenas desertos e os milhões de cubículos das áreas de moradia são tumbas eternas para aqueles que tiveram suas casas invadidas por monstros saidos de pesadelos.

O planeta caminha lentamente para o oblivio a medida que seu pequeno sol se desgasta, queimando suas ultimas moléculas de hidrogênio. No centro do planeta, o que antes era um mar de rocha fundida tornou-se uma pedra sólida do tamanho de uma lua. No centro desta rocha esta, preservado em um campo de estase temporal, o ultimo descendente dos reis demiurgos, preservado desesperadamente por seus últimos súditos fieis.

Infelizmente nenhum demiurgo sobreviveu para contar o destino do ultimo herdeiro.
O Bem Maior

Nos últimos 800 anos a Galáxia viu um milagre, ao menos sob os olhos de alguns demiurgos, a ascensão do império Tau. Depois que algumas corporações dentro do velho setor fizeram contato com o Bem Maior, e foram recebidos de braços abertos pêra jovem raça e seus aliados, muitas outras corporações buscaram a proteção dos Tau, oferecendo sua tecnologia e guerreiros em troca.

Estas alianças são vistas com desconfiança por muitas corporações que permanecem distantes, mas sob foi sob a bandeira do Bem Maior que, pela primeira vez em três milênios, uma corporação se obrigou a abrir uma filial. Isso é, uma corporação atingiu uma população tal, que se viu obrigada a construir um segundo complexo e criar uma nova corporação.

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